Celso Silva, da Direcção do SEP
em declarações à Planície referiu “o que está em causa em Reguengos de
Monsaraz, é o Lar pertencer a uma fundação da localidade e têm que ter o número
de enfermeiros no seu mapa de pessoal, para responder às necessidades que
ocorrem. “E acrescenta que em “contexto de pandemia, naturalmente que nenhum
utente, deve ficar sem cuidados de saúde, sem cuidados de enfermagem. O que nós
salientamos e chamamos à atenção é que o Lar, pertence à Fundação e a mesma
deve contratar directamente o número de enfermeiros que necessita para
responder áquilo que são as necessidades de saúde dos seus utentes.”
Para o SEP “as instituições privadas,
vulgarmente chamadas de Lares, que têm utentes à sua responsabilidade, têm de
contratar enfermeiros e garantir condições de trabalho dignas, nomeadamente com
vínculos definitivos e não precários, e, com salários ajustados às qualificações
dos enfermeiros”. E acrescentam que a “Fundação Maria Inácia Vogado Perdigão Silva e restantes instituições
estavam legalmente obrigadas, no âmbito desta Pandemia, a terem Planos de
Contingência, e, esses Planos de Contingência devem enquadrar medidas sobre
Recursos Humanos para eventuais situações de agudização das necessidades de
resposta que exijam mais profissionais como a que se está a verificar”.