“O resultado representa “a reafirmação do Alqueva, um
projecto de três mil milhões de euros, como um empreendimento de fins múltiplos
em abastecimento humano, regadio agrícola e produção de energia, sem exclusão
discriminatória de qualquer uma das vertentes” afirma Gonçalo Almeida Simões,
director executivo da Olivum.
A discussão e votação em sessão plenária “deram vitória à
ciência e à razão ao deixar de lado os argumentos com base nas emoções ou
convicções, que em nada contribuem para o esclarecimento do cidadão. Ficou
demonstrado que a polarização da discussão dos dois modelos agrícolas –
agricultura de subsistência e agricultura de escala – é o caminho errado, pois
os ambos os modelos devem coexistir pacificamente” sublinha o responsável pela
Olivum.
Os olivicultores do Alentejo afirmam por último que “A
desmistificação da agricultura intensiva, super intensiva e da monocultura,
assim apelidadas nos projectos legislativos agora chumbados, e a afirmação do
olival como agricultura de precisão, dotada de sustentabilidade económica e
ambiental, um dos objectivos da Olivum, sai reforçada. O olival moderno
continuará a assegurar a viabilidade económica das explorações, dinamizando a
economia local e fixando as populações ao território.”