Com um financiamento superior a 125 mil euros, este projecto,
procura potenciar a competitividade do sector dos frutos secos no Alentejo,
nomeadamente da amêndoa, através da introdução no mercado de plantas de amendoeira
sadias e de valor acrescentado, obtidas com o auxílio de ferramentas
biotecnológicas inovadoras.
A investigadora responsável do projecto, Liliana Marum, referiu à
Planície que “o mesmo pretende dinamizar o sector dos frutos secos, um dos
sectores com grande crescimento em Portugal. O País tem tido uma longa história
de produção de amêndoa, mas nos últimos 6 anos, a área de cultivo de amêndoa,
aumentou significativamente, nomeadamente no Alentejo, onde se observou mais
80% da sua plantação”.
“É bastante importante, acompanhar este crescimento de uma forma
bastante sustentável. Este projecto que teve início no final do ano passado,
procura transferir todo o conhecimento científico e tecnológico, que tem vindo
a ser adquirido, na área da propagação de material genético de qualidade, neste
tipo de espécies, por uma equipa do CEBAL”. Referiu a investigadora.
Este é um projecto que segue a estratégia do CEBAL na aposta do
conhecimento científico junto da comunidade, propondo soluções biotecnológicas
que permitem ao tecido produtivo e empresarial potenciar os recursos vegetais
mais adaptados à região. Esta estreita ligação com o tecido produtivo local
permite disponibilizar de forma sustentável, consistente e inovadora, soluções
para os problemas e desafios do território.