Um investimento global que irá
ascender a cerca de 20 milhões de euros, candidatado e aprovado para
co-financiamento comunitário através do programa COMPETE2020.
O presidente da Câmara Municipal
de Reguengos, José Calixto, em declarações à Planície sublinhou a importância
deste investimento, que considera "significativo para qualquer concelho do
interior e obviamente para Reguengos também. Surge na sequência da abertura do
mercado da China e outros mercados asiáticos para a carne de porco portuguesa e
neste caso alentejana e que permitiu ter aqui uma perspectiva de sustentabilidade
deste investimento muito diferente de fases anteriores, em que os mercados não
estavam abertos para Portugal”.
O autarca sublinhou que “decorre
há mais de um ano, com uma visita que fizemos com o então Ministro da
Agricultura, Capoulas Santos a Xangai, em que ficou formalizada essa abertura
de mercado”.
No que se refere à criação de
postos de trabalho, José Calixto adiantou que “temos espectativas de criação de
mais de duas centenas de empregos e dos quais cerca de 30 altamente
qualificados”.
Em relação ao término da obra o
edil reguenguense referiu que “está prevista terminar no 1º semestre de 2021.
Está em franco desenvolvimento, todas as componentes de equipamentos mais
robotizados estão em deslocação já para Portugal. A obra de construção civil
está no terreno”.
Reguengos de Monsaraz, vai
construir a maior e mais moderna unidade industrial de processamento de carne
de porco de Portugal naquele concelho.