O juiz José Lúcio, que estava à
frente da Comarca de Beja desde 2014, referiu à Planície que “ao fim deste
tempo o que mais fica é a experiência diária em contacto com os Serviços do
Novo Tribunal, que se estendem desde Moura a Odemira, de Serpa e Mértola, até
Ferreira e Cuba. É uma nova realidade orgânica que veio substituir uma anterior
significando uma grande reforma judicial”.
“Ao fim deste tempo o balanço
parece-me que é positivo, como revelam os números. Houve uma grande progressão
a nível dos serviços da Justiça, expressos numa produtividade constante que nos
levou a diminuir muito a tendência de processos no conjunto”. Adiantou o juiz.
“Uma das -batalhas- foi a resolução
dos problemas das instalações dos tribunais, tendo visto passar dois concursos
para a construção do novo Palácio da Justiça dos quais não resultaram nada, e
deixar Beja sem esta questão resolvida”, disse ainda o juiz Presidente da Comarca de Beja, José Lúcio.
Ao terminar as suas funções em
Beja, no final de Dezembro, regressa ao Tribunal de Relação de Évora.