Recordamos que Ceia da Silva defende que a coordenação regional
das políticas e uma gestão mais abrangente dos Fundos da União Europeia obrigam
a mudanças na forma de trabalhar da CCDR e na sua organização.
“É bom que se perceba que as CCDR vão mudar, tendo em conta
as novas competências que receberão no curto prazo, o pacote financeiro da
Coesão 21-27, as verbas do mecanismo de recuperação e resiliência e a
legitimidade reforçada do seu Presidente”. disse o novo responsável da CCDR
Alentejo.
Ceia da Silva diz que “não querer territórios esquecidos na
Região”. E esclarece ainda que “Defenderei junto do Primeiro-Ministro, das
várias tutelas e da própria Comissão Europeia, todos os projectos necessários
ao desenvolvimento da Região, os maiores e os mais pequenos é aliás o que tenho
feito no Turismo”.
Por fim, o novo presidente, disse que vai assumir a
liderança política dos dossiês fundamentais para a Região, nas áreas da Saúde,
Acessibilidades, Transportes, Dinamização Económica, nas Artes e Cultura, no
Ambiente, trabalhando directamente com o Primeiro-Ministro, com as várias
tutelas e com a própria Comissão Europeia, no sentido de garantir um antecipado
planeamento e a sua efectiva execução.
O candidato à presidência da
Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Alentejo, Roberto
Grilo, assumiu hoje a derrota nas eleições e desejou felicidades ao vencedor,
António Ceia da Silva, prometendo "continuar a trabalhar" pela
região.
"Parabéns e felicidades para
Ceia da Silva, o Alentejo precisa que ele faça um bom mandato. Já lhe transmiti
isso mesmo. Dentro das minhas possibilidades e oportunidades, vou continuar a
trabalhar pelo Alentejo", disse, numa nota enviada à agência Lusa.
Roberto Grilo, que presidia à
CCDR do Alentejo desde 2015.
Recordamos que o colégio eleitoral foi composto pelos
presidentes das Câmaras, das Assembleias Municipais e das Juntas de Freguesia e
os mandatos para os presidentes e vice-presidentes de cada uma das cinco CCDR
serão de quatro anos.
Este ano, e de forma excepcional, decorreu em Outubro sendo
o mandato de cinco anos, com o objectivo de que os novos eleitos possam
acompanhar as negociações de fundos estruturais que estão a decorrer com
Bruxelas. Os dirigentes eleitos das CCDR só podem cumprir três mandatos
consecutivos.