Roberto Grilo é o actual
presidente da CCDRA e considera que “há um trabalho de grande mérito feito, o
Alentejo é a região do País que tem uma taxa mais elevada de compromissos, 98%.
E tem uma taxa de execução de 33% porque não fica ninguém para trás nem
perdemos fundos, pois tem havido, e é para continuar, uma política de optimização
da execução versus compromissos, apoiando as entidades que, por um qualquer
motivo ponderoso, se atrasam na execução.”
Há 5 anos como presidente da
instituição, assume que é “um adepto confesso da Regionalização, aliás,
gostaria que neste processo se tivesse ido mais longe e estivéssemos a discutir
a Regionalização, restando-me esperar que de facto este seja pelo menos um
passo nessa direcção e, depois de ser eleito, trabalharei para isso, dentro do
quadro legal das minhas competências.”
A Estratégia
Alentejo 2030 já refere os projectos estruturantes – barragem do Pisão,
ligações rodoferroviárias e plataforma logística de Elvas-Caia, hospital
central do Alentejo e candidatura de Évora a Capital da Cultura 2027, produção
de hidrogénio verde e infraestruturas portuárias em Sines, dinamização do
Aeroporto de Beja e plataforma agroalimentar.
Roberto
Grilo recorda que o País e o Alentejo vão beneficiar nos próximos anos de um
pacote de fundos comunitários com uma dimensão totalmente inédita. Tal dimensão
implica criar, a partir da CCDR, um centro de operações informado que coordene
recursos e iniciativas, dando espessura a ideias e projetos que se mostrem
capazes de dar corpo a estratégias de aproveitamento económico sustentável para
os territórios da Região.