Na atualização hoje divulgada da informação relativa ao
surto detetado na quinta-feira, a ULSBA indica que já há 30 infetados
confirmados, mais quatro em relação aos 26 de domingo.
Trata-se de 13 enfermeiros, nove médicos, cinco assistentes
operacionais, dois assistentes técnicos e um técnico de diagnóstico e
terapêutica e todos têm "apenas sintomas ligeiros" e estão em
isolamento em casa, refere a ULSBA, que gere o hospital de Beja.
Entre os novos quatro casos de infeção confirmados, há dois
enfermeiros, um assistente operacional e um assistente técnico, disse à agência
Lusa a presidente da ULSBA, Conceição Margalha.
Devido ao surto, que foi identificado na quinta-feira, dia
em que foram detetados os primeiros seis enfermeiros do bloco operatório infetados,
a ULSBA reforçou as medidas de segurança e higiene, alargou o rastreio a
profissionais e decidiu realizar testes de despiste de covid-19 a todos os
funcionários do hospital de Beja, o que já começou e deverá terminar no final
desta semana.
A ULSBA informa que a atividade cirúrgica de urgência
mantém-se a funcionar no bloco operatório: "Estão a decorrer, com
normalidade, as consultas de especialidade e outros atos médicos e de
enfermagem e exames" e os utentes devem dirigir-se ao hospital de Beja
"com toda a confiança, mas respeitando e cumprindo as indicações
dadas".
Trata-se de indicações relativas ao distanciamento físico, à
higienização das mãos, ao cumprimento da hora da consulta ou do exame e,
"muito importante", o uso obrigatório de máscara no interior dos
edifícios do hospital de Beja.
A situação do surto "está a ser monitorizada" pela
Unidade de Saúde Pública, pelo Serviço de Saúde Ocupacional e pelo Grupo
Coordenador Local do Programa de Prevenção e Controlo de Infeções e de
Resistência aos Antimicrobianos e ao abrigo do plano de contingência no âmbito
da pandemia de covid-19 da ULSBA.
Após identificados os primeiros casos, as equipas daqueles
serviços "iniciaram de imediato" os procedimentos de avaliação de
risco dos colaboradores e o pedido de testes e o isolamento dos casos
suspeitos.
Lusa